segunda-feira, 27 de junho de 2011

Defesas, acusações, muita especulação e o dobro de chateação.


Hoje meu texto é um desabafo.
Muita gente diz por aí que sinceridade demais também pode ser um defeito. Mais ainda! Algumas dessas pessoas têm usado isso como desculpa e saem dizendo por aí que, se pecam em algo, é no excesso – de sinceridade.
Eu conheço muitas pessoas assim. Aliás, eu conheço muita gente de um monte de jeito. Mentirosos compulsivos e mentirosos assumidos. Sinceros excessivos e pseudo sinceros.

Recentemente, eu soube de algumas coisas que me deixaram extremamente chateada e pensando, mesmo hoje, alguns dias depois, por que diabos as pessoas têm necessidade de inventar histórias umas das outras...
E olha que, neste caso, pior do que inventar é acreditar na própria sinceridade. É gritar, diante dos fatos, e levantar uma bandeira que não consegue moralmente defender.
Essa pessoa que passa o dia reclamando da vida, dos que estão à sua volta, dizendo que todo mundo fala da vida alheia, agressiva e “reclamona”... É, no fim, a pessoa de quem mais recebo mentira.
Eu acho uma pena, claro. Afinal, quem mente, antes de tudo, vive uma vida de mentiras que só prejudicam a própria pessoa. Sem falar que um dia todas as máscaras caem. E qual será a mentira capaz de encobrir todas as outras?

Por mais que eu quisesse deixar isso passar em branco, não consegui hoje por um sentimento puro de revolta, coisa boba, que passa... Mas se eu não escrevesse, pelo menos aqui, talvez ficasse entalada por tempo demais.
Mentir é muito mais do que contar algo que você sabe que não condiz com a verdade. Quando envolvemos terceiros, mentir significa colocar em cheque a moral da outra pessoa, significa testemunhar fatos ocorridos e prejudicar em níveis estratosféricos. Sendo assim, é desvio de conduta – na minha opinião, do mesmo nível daqueles que matam e roubam.
Em outras palavras, é horrível e inadmissível. E não passa quando você diz “mas eu sou assim”.
Mesmo um julgamento torto, daqueles que terminam com a frase “é minha opinião”, deve ser pensado e repensado se envolver outras vidas, outras opiniões e outros julgamentos.
O mesmo direito que você tem de viver “em paz”, todas as pessoas também têm.

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