domingo, 31 de maio de 2009

Na vida só uma coisa é certa, além da morte e do imposto de renda. Não importa o quanto você tente, não importa o quão boas sejam suas intenções, você vai cometer erros. Vai magoar pessoas. E será magoado.
E se quiser se recuperar... Só há uma coisa que pode dizer: eu o perdoo.


Perdoe e esqueça. É o que todos dizem.
É um bom conselho, mas não é muito prático. Quando alguém nos magoa, queremos magoá-lo de volta, queremos feri-lo. Quando alguém nos engana, queremos ter razão.
Sem perdão, velhas rixas nunca serão resolvidas. Velhas feridas nunca cicatrizam. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a boa sorte de esquecer.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dica

Quando em BH, a toda hora, Cristovam (meu amigo e colega de pré-concurso) dizia, imitando seu avô: o que mais falta inventar?!
Virou uma máxima do final de semana.
Algo a ser dito descontraidamente, ironicamente e muitas vezes com perplexidade sim, por que não?
Afinal, compulsivamente temos nos deparado com coisas que antes nem imaginávamos... Invenções da pós-modernidade. Coisas fantásticas, ainda que dispensáveis.
E eu estava pensando nisso hoje, quando encontrei, por acaso, a comunidade do Orkut "Livros para Download".
Interessante, pensei eu - sem muita crença antes de acessar.
Mas, de repente, me deparo com livros que estudei recentemente na faculdade, disponíveis ali, 'a um passo de um click'.
Coisa mais fantástica!
Pirataria? Sim, sem dúvida.
Mas como não pensar nos milhares de brasileiros que, em decorrência de políticas do governo Lula, tiveram acesso às universidades, mas não às informações, fontes e livros que servem de base na construção do conhecimento?
É inegável o benefício que uma ação como essa, se bem disseminada e utilizada, pode trazer.


Bem, está aí a minha dica! Acessem, divulguem da maneira mais correta que pensarem.
Acho que esse pode ser um bom 'negócio' para todos. :)


Acesse aqui!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Epidemia para uns...

Pandemia para outros.

E eu não estou falando da Gripe Suína, não. Estou falando da onda de micaretas que tomou conta do país, depois de Feira de Santana.
Diz o Desciclopédia (sim, eu estou viciada nele) que Montes Claros tem 54 micaretas por ano. Quase uma por semana (obviamente, foi uma ironia).
Por aqui as pessoas sempre reclamam de falta de dinheiro, mas não falta o do abadá.
E isso ocorre em quase todos os cantos do país. Mais de 50% do nosso PIB é decorrente dessas festas carnais, e eu não digo que ocorrem muitas mortes, mas é fato que os hospitais têm um aumento considerável no número de atendimentos/dia (a maioria em decorrência do abuso do álcool).
Como diz o Nizan Guanaes, "é muita liquidez! Só podia dar em crise".



Para mim, especialmente, as micaretas são sinônimos de prosperidade. A agência fica a mil por hora, o trabalho, embora intenso, é divertido e, quando os micareteiros comentam o resultado (por exemplo falando de um abadá bonito) é também gratificante.
O lado ruim? Passar mais dias pesquisando, escrevendo e criando para/sobre/com 'axé' do que qualquer outra coisa.
Às vezes dá até aquela sensação de overdose, já que eu começo a viver esse clima de micareta antes que toda a movimentação de fato ocorra e termino muito depois que o trio já parou.
Noutras vezes, como agora, antes que a vibração do trio tenha sido esquecida pelo meu corpo (afinal não só trabalho para, como participo de micaretas) eu já sou obrigada a escrever sobre a próxima... Preparando projetos de captação de recurso, bolando abadás, panfletos, spots etc.


Mas, se parece que estou falando mal, devo lembrar que acho esse tipo de festa muito bacana, primeiro porque sou adepta das percurssões e da melanina que corre solta em ritmo frenético, mas compassado e envolvente; depois por causa da notória movimentação da economia local. Isto é, é inegável o benefício desse tipo de evento para a economia do município realizador, uma vez que oportuniza a inclusão de diversos comerciantes originários dos mais variados setores da economia regional.
Esses comerciantes, que em sua maioria atuam na economia subterrânea, esporádica, prestam serviços eventuais, sendo este um traço importante da economia de Montes Claros, por exemplo, que tem como um vetor relevante o comércio não contabilizado.
Além disso, em sentido lato senso, a micareta auxilia Montes Claros na criação de uma imagem de cidade receptiva, aberta, com sua dinâmica capaz de atrair pessoas da mais diferentes localidades do país - movimentando bares, restaurantes, hotéis, taxistas etc.

Apresentando dessa forma, nota-se a importância social e a funcionalidade de micaretas como o Axé Montes e o Carnamontes, que, além de sustentar importantes pilares do município, ainda servem de entretenimento para uma considerável parcela da população.

Dito isto, postarei aqui algumas fotos do último final de semana – espero que atraiam mais atenção e que multipliquemos (feito amebas rs) os visitantes do meu humilde blogzinho. Rs

Beijos a quem é de beijos, abraços aos demais.


PS: Continuo testando layouts. Espero a opinião de vocês.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Democracia? Nem as crianças acreditam mais nisso! (Papai Noel - Fonte: Desciclopédia)

Ok.
Vamos aos fatos (adoro essa frase! rs): Democracia, assim como o Comunismo, na minha humilde opinião, é por demais utopia!
Alguns diriam, "mera utopia"... Que seja! Mera. Mas é muito interessante.
Veja, temos princípios. Ou, pelo menos, deveríamos ter. E deveríamos agir em torno deles também, oras!
E, sim, isso é pura teoria, mas e daí? É a partir daí que entendemos o significado real da Democracia e passamos a nos dispor dela; a usufruir suas "dádivas", consequências e conspirações...
Palavras bonitinhas ou não, quando aprendemos a lidar com a Democracia da forma mais realista que ela pode tomar, tudo passa a existir em função do nosso "bel prazer"...

"E esse papo todo para quê mesmo?"
Ah, sim... Agora é a hora em que eu justifico o título.
Pois bem, estou aqui para pedir que impliquem nessa Democracia e que participem das mudanças no meu mundinho virtual.
Eu ainda não cansei deste blog; tenho fôlego de sobra para tentar reanimá-lo e fazê-lo um terço do que já foi o Protesto Calado (o primeiro de todos! inigualável, sem dúvida!) e o Pra não ficar Calada (as criações textuais, em sua maioria, eram interessantes, mas o site que hospedava, conhecido popularmente como Webosta, não contribuía. E ele morreu quando o Webosta deixou de existir na Rede Mundial de Computadores.. Antes que eu tivesse tempo de salvar qualquer arquivo!).
Espero que vocês também não tenham deixado esvair toda a vontade de participar e contribuir. Além de tudo, somos participantes e contribuintes do mundo... Qual a diferença de ajudar uma amiga blogueira?! rs

A primeira mudança: layout.
Eu poderia tentar personalizar mais, mas a preguiça é muita! Brinquei um pouco com o Photoshop e o Corel (e ambos me dominam, porque eu não domino ninguém... rs) e fiz umas opções.
A primeira delas já está no ar, junto com uma outra alteração notável: a cor preta, substituindo o branquinho de todos nós!

Quero saber: ficou melhor, pior ou não fez diferença?
E a imagem no título: aceitável, nada a ver ou bacana?
Seguem outras opções para votarem também (e eu sugiro que depois deem uma olhada no site Desciclopédia... Não tem como não dar boas gargalhadas!):









quinta-feira, 7 de maio de 2009

Recomeçar

E um dia desses, nessa semana confusa que se passou, acordei achando que não estava nada certo na minha vida.
Que eu me perdi no caminho, que esqueci dos meus planos e do meu desejo de ser um mente brilhante, revolucionária, capaz de construir um grande feito para ficar na história!
Eu sabia que eu podia ser história.
Depois de algum tempo já não tinha tanta certeza.

Mas aí eu me lembrei de outra coisa, de algo que um dia me disseram.
Era ano passado e eu andava com essa “nova amiga”, uma nutricionista cheia de eufemismos e frases prontas (algumas até pedantezinhas), mas paradoxalmente uma pessoa divertida e agradável.
Falávamos de vida saudável e todos esses conceitos que o império das telecomunicações vive nos empurrando goela abaixo, quando ela disse que era possível reverter o ‘estrago’ de uma vida desregrada e impulsiva se até os 25 anos você resolver adotar esse “way of life” que as mídias tanto falam, “healthy life” e o que mais for – eu chamo de manchete da revista BOA FORMA.
O conceito em si é: deixe o “pau quebrar” até os 25, adote uma outra postura, depois disso, e viva feliz!
Ou não tão simplista assim, mas eu prefiro achar que seja.

Agora vamos aos fatos.
Embora não pareça (eu tenho sim um rostinho de menina e um jeito meio moleca de ser), eu estou mais perto dos 25 que imaginava – coisa de pouco mais de um ano. E algumas dessas mudanças que a “healthy life” exige precisam de um “start” agora para que eu possa me acostumar a elas e torna-las reais, concretas, praticáveis.
Além disso, depois que a gente forma, muita coisa muda e já não é possível andar a passos lentos.
Então eu resolvi começar hoje.
Se vai funcionar? Não sei. Espero que sim.
Se terei disciplina? Um dia eu tenho que aprender a ter, né... Que seja logo!
Se eu estou animada? Razoavelmente. Acho que é impossível uma mudança de verdade sem receio.
E eu vou indo...
Começarei pela carreira.
Quero ser gente “grande” logo!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Essa mulher...

Eu tenho um coração que quase me engole – e depois cospe. É sempre um vulcão em ebulição; que diz que não sabe o que quer, mas sente, sente e sente.
Ele quase casa perfeitamente com a mina personalidade forte, mas o problema que ela é tão forte que, às vezes, discorda só para mostrar que é assim, diferente e mandona.
Ela está sempre brigando com uma rebelde que mora dentro de mim, mas é o jeito que a minha personalidade encontrou de mostrar seu senso de justiça: ela sabe bem quando eu devo ‘baixar a guarda’, quando o coração deve amolecer.
A rebelde não. Essa grita, grita, esperneia... Diz que quer morrer sozinha, que não confia em ninguém, que todos são uns mentirosos.
Mas ela nem sequer abre os olhos! Só julga e foge de todos.
Há dias em que ela (rebelde) toma conta de mim; acordo, depois, triste por ter sido dominada. Triste por que me rendo ao péssimo hábito de dar patadas gigantescas quando estou irada. Triste por que ela sabe usar e usa tudo, até minha imaginação extremamente fértil para projetar vingança, criar planos mirabolantes...
Mas eu?! Eu não quero vingança, eu não quero nada disso.
Ainda que eu tenha sido traída (e já fui, e dói demais), que me decepcionem, que insistam em me pirraçar mesmo quando estou na minha, que tentem me passar pra trás, que queiram me maldizer, magoar... Eu não quero.
Quero ser mais forte do que tudo, dominar todos os impulsos - e gritar o bem, e fazer o bem e ser o bem acima de todas as coisas!
Para isso, tenho coragem aos montes.
Eu sei que me apego fácil às pessoas e, assim, vivo dando com a cara na porta, mas tenho absoluta certeza de que, um dia, a porta estará aberta muito antes de eu chegar.
Afinal, posso ser esse vulcão em ebulição, esse paradoxo descontrolado, mas eu sei bem o que quero... E vou atrás.

-O que é que essa mulher tem? Ela tem algo.
Pronome indefinido: algo.